Joinville – A Cidade da Dança

o que fazer em Joinville

Joinville é a maior cidade do estado de Santa Catarina, com quase 600 mil habitantes, fica a frente inclusive da capital Florianópolis. Apesar de ser uma cidade grande, mantém muitas construções enxaimel e nas suas ruelas a elegância de uma cidade pequena que foi colonizada por imigrantes alemães, suíços e noruegueses, entre outros imigrantes europeus.

A cidade já foi apontada em estudos como a segunda melhor cidade para se viver no Brasil e também por sediar o Festival de Dança de Joinville, que é considerado um dos maiores festivais de dança do mundo.

Como chegar em Joinville?

A cidade conta com seu próprio aeroporto, que recebe vôos diários de Congonhas, São Paulo e outras cidades do Brasil, e além disso fica a apenas 130 quilômetros de Curitiba e 175 quilômetros de Florianópolis, outras duas cidades que contam com aeroportos e ônibus diários com saídas em diversos horários para Joinville.

Onde ficar em Joinville?

A cidade conta com várias opções de hospedagens, de pousadinhas a hotéis de luxo. Como eu viajo de forma econômica, optei por ficar no Ibis Joinville.  Como de costume na rede Ibis, os quartos apesar de não serem grandes são sempre muito limpos e com camas muito confortáveis e o staff sempre é muito cordial.

O café da manhã não estava incluso na diária, mas é possível fazer a inclusão do mesmo pelo valor de R$ 18,00. Ele é bem farto com opções de pães, bolos, sucos, frutas, frios, café, leite, opções quentes como ovo e salsicha e etc.

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O que fazer em Joinville?

– Pórtico, Moinho e Cervejaria Opa

Um dos maiores cartões postais da cidade saúda seus visitantes em grande estilo. Construído em estilo enxaimel, influenciado pelas culturas holandesa e alemã, foi inaugurado no dia 14 novembro de 1979.(Foto destacada no início deste post).

Logo ao lado do pórtico fica um moinho, que atualmente funciona como uma cervejaria artesanal e restaurante. A Opa Bier, que funciona no local, é típica de Joinville e está na ativa desde 2006. Lá é um ótimo local para comprar sua lembrancinha de viagem. Seus familiares cervejeiros ficarão muito contentes.

– Rua das Palmeiras

Outro cartão postal de Joinville é a Rua das Palmeiras. Ela fica no centro da cidade e na frente do Museu Nacional da Colonização e Imigração. A charmosa alameda cercada de palmeiras imperiais, teve suas mudas trazidas do jardim botânico do Rio de Janeiro em 1873 para impressionar o príncipe François Ferdinand, mas o mesmo nunca esteve na cidade.

Rua Palmeiras, o que fazer em Joinville
Rua das Palmeiras

– Museu Nacional da Imigração e Colonização

No final da Rua das Palmeiras, fica o Museu Nacional da Imigração e Colonização, que guarda móveis, objetos e muita história de itens que foram utilizados pelos imigrantes da cidade e a sua forma de vida na época.

O casarão data de 1870 e é tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O museu funciona de terça-feira à domingo das 10h às 16h e entrada é gratuita.

 Museu Nacional da Imigração e Colonização, o que fazer em Joinville
Museu Nacional da Imigração e Colonização

– Mirante de Joinville

No Morro Boa Vista fica o Mirante de Joinville e lá do alto da estrutura de concreto armado com acabamento aparente é possível observar quase toda a cidade e a Baía da Batitonga, com uma vista incrível num ângulo de 360º.

Para alcançar o mirante é necessário subir o Morro da Boa Vista, a pé, de bicicleta ou pela linha de transporte público que para no pórtico de acesso. A passagem custa R$ 4,00 (dezembro de 2017) e o retorno não é cobrado. (A entrada de carros de passeio não é permitida).

São dois mirantes e possibilidades de fazer trilhas ecológicas em meio a natureza. O horário de funcionamento é de 7h às 19h e a entrada é franca.

Mirante, o que fazer em Joinville
Mirante de Joinville

– Escola do Teatro Bolshoi

Um dos pontos turísticos mais icônicos é a Escola do Teatro Bolshoi (a única unidade no mundo fora da Russia). Uma das escolas de balé mais conceituadas do mundo, inaugurada no ano de 2000, somou 5600 visitantes só no ano de 2016. Lá estudam 228 alunos vindos de 22 estados brasileiros que para ingressarem no teatro passam por uma seleção muito concorrida.

A Escola do Teatro Bolshoi é uma instituição sem fins lucrativos, mantidos pelos Amigos do Bolshoi, que são empresas e pessoas físicas que contribuem para que a instituição continue ativa, além do governo do estado.

Na ocasião, a visita guiada foi comandada pela Sra. Albenize Bueno que é assessora de imprensa e que trabalha na escola praticamente desde a sua fundação. A visita foi tão emocionante que quase me fez chorar, pelo amor expressado nas palavras dela quando passava e contava sobre cada pedacinho da escola.

Se você tem interesse em fazer uma visita guiada, saiba que a mesma acontece de segunda a sábado em dois horários: às 10h00 e às 14h30 e o custo é de R$ 10,00 (dezembro de 2017). Entre em contato com a escola para saber mais detalhes através do site Escola do Teatro Bolshoi.

Escola do Teatro Bolshoi, o que fazer em Joinville
Escola do Teatro Bolshoi

– Passeio no Barco Príncipe III com parada em São Francisco do Sul

Esse foi um dos passeios que mais curti em Joinville. Trata-se de um passeio de barco pela Baía da Babitonga saindo do pier no bairro de Pinheiros de Joinville e indo até a cidade de São Francisco do Sul.

O passeio é muito animado e conta com música ao vivo e almoço com buffet livre a bordo que já está incluso no valor do ingresso. As bebidas, petiscos e sobremesas porém, são pagas a parte. Atente-se a levar dinheiro, pois o uso do cartão de crédito é restrito quando há sinal das operadoras. O valor do ingresso custa R$ 158,00 por pessoa e a desconto para compras a partir de 2 pessoas (dezembro de 2017).

É necessário se apresentar no pier em Joinville para embarque às 9h30 da manhã, e a previsão de chegada no retorno é às 15h30. A parada no centro histórico de São Francisco do Sul leva cerca de 1h30 minutos, e com passadas aceleradas é possível visitar boa parte dos pontos turísticos da cidade.

Saindo do barco o passageiro já desembarca numa feirinha cheia de artigos de artesanato e souvenirs da cidade. Outros pontos turísticos que podem ser visitados são o Mercado, a Igreja Matriz Nossa Senhora da Graça, o Museu Nacional do Mar (onde encontra-se o famoso barco de Amyr Klink citado no livro Cem dias entre o Céu e o Mar), o Mirante, entre outros pontos.

A saber, o centro histórico de São Francisco do Sul, que muito lembra a cidade de Paraty, no Rio de Janeiro, é tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico Nacional.

Leia também: Final de Semana em Paraty e Trindade

Centro histórico de São Francisco do Sul
Centro histórico de São Francisco do Sul

Onde comer em Joinville?

– Amor e Canela

Para tomar um café da manhã ou café da tarde dos deuses, viste a Confeitaria Amor e Canela. Dividida em dois andares, onde uma infinidade de itens deliciosos podem ser degustado num esquema de buffet e ambiente super agradável. São pães, frutas, tortas, geleias, bolos, cucas, frios, entre outros itens, tudo de altíssima qualidade. Ela fica na Rua Dr. João Colin, 1893.

– Biergarten

Ótimo local para passar um tempo com amigos, jantar ou petiscar. Seu ambiente e decoração são super agradáveis, com um atendimento simpático, complementa o cardápio que, além de pratos de comidas típicas alemães, abrange também pratos para crianças, drinks, chopes artesanais e também opções de pratos mais tradicionais. Fica localizado na Rua Visconde de Taunay, 1183 – Atiradores.

Dica Bônus

Se quando estiver na cidade tiver a oportunidade de participar de uma apresentação do grupo musical Festmusik, não perca! O grupo preserva a cultura germânica por meio da música com apresentações e instrumentos muito tradicionais e um show muito alegre. Para maiores informações visite a página deles no Fabebook: Festmusik.

Essa viagem fez parte de um encontro de blogueiros que aconteceu na cidade de Joinville em Dezembro de 2017 organizado pela Daniela Goes do Blog Baú de Família. Para ler a visão dos outros blogueiros sobre Joinville, acesse os links abaixo:

O que fazer em Joinville: um fim de semana descobrindo os melhores passeios da cidade

O que fazer em Joinville, roteiro de 2 dias

Joinville: dica de hospedagem e roteiro de 3 dias

Joinville – Cidade dos Príncipes, Flores e Dança

Visita guiada à Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em Joinville

Outros posts relacionados:

– Conheça São Bento do Sul e Corupá

Florianópolis: A Ilha da Magia

– Muita diversão no Beto Carreiro World

Avisos importantes:

– Devido a pandemia de covid-19, muitos dos atrativos citados nesse artigo podem ter interrompido suas atividades temporariamente ou permanentemente, ou mesmo, podem necessitar de agendamento prévio, por isso, indicamos que você entre em contato com a propriedade antes da visita para confirmar os horários de funcionamento e regras de visitação.

– Os valores citados ao logo desse artigo (caso haja), podem ter sofrido alteração desde a data de nossa última visita.

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Débora Santiago
Débora Santiago
Turismóloga e fotógrafa por profissão e blogueira por vocação. Sócio-fundadora e autora do blog Diário de Uma Viajante desde 2010.
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10 respostas
  1. Que fotos mais lindas, Debs! E tá muito rico o post, parabéns! Essa viagem foi uma delícia pela cidade e a companhia de vocês. ♥️ Uma honra ter sido linkada, muito obrigada mesmo!

  2. fui recentemente, inicio desse ano, para Joinville, apesar de ir visitar um amigo, fiquei em hotel no centro, ao lado da rua das palmeiras.
    Fiz um roteiro Turistico para são francisco do sul, fiz o passeio no barco dos Príncipes e fui ao Mirante, em dois dias. nos outros 5 dias visitamos outras cidades.
    adorei os roteiros porem não gostei da cidade, achei bem largada, mal cuidada. também não gostei da “educação” e “hospitalidade” do povo. pessoal grosso ( maioria), transito so tem animal mal educado, alem de ser caótico em termos de organização. Centro, nunca vi um centro de cidade tao decepcionante, nada pra visitar, escuro, sem segurança. cidade pra chegar, dormir num hotel e ir embora o mais rápido possível pra outra cidade, Barra Velha por exemplo, totalmente diferente em relação à hospitalidade, educação e simpatia.
    Povo do comercio em Joinville acham que estão fazendo um enorme favor a você em te vender algo, como se você não vivesse sem eles.
    Horrivel, Joinville risquei do meu “cardapio” de viagens.

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