Parque Nacional Iguazu, o lado Argentino das cataratas

Sim, o meu ponto turístico favorito em Foz do Iguaçu foi o lado Argentino das cataratas e ainda é difícil acreditar que apenas 20% dos turistas brasileiros que visitam a cidade de Foz do Iguaçu, visitam o lado argentino também.  (Dados segundo o Convention & Visitors Bureau de Foz do Iguaçu). Neste post eu conto o porque você não deve deixar de visitar o lado argentino, pelo contrário, deve reservar um dia inteiro e exclusivo para o parque.

Como chegar do lado Argentino das Cataratas?

Estando de carro e tendo um GPS não será difícil chegar nas Cataratas, porém lembre-se que ao atravessar fronteiras, se o seu chip não for internacional a internet irá cair, então lembre-se de traçar a rota ainda do lado brasileiro e evite pagar uma pequena fortuna pelo roaming de dados internacional.

Outra opção para visitar o parque é através dos passeios que as agências de turismo receptivo promovem. A maioria dos hotéis possuem convênio com essas agências e o tour costuma pegar e devolver o interessado na porta do hotel. Se essa for a sua opção preferida para visitar o parque, informe-se sobre valores no seu hotel, no momento da chegada.

Também é possível chegar de ônibus urbano através de uma linha internacional que sai das proximidades do Terminal de Transporte Urbano de Foz do Iguaçu.

Atenção: Para cruzar a fronteira para o lado argentino é necessário apresentar o passaporte ou o Rg com menos de 10 anos de emissão. (Uma das vezes em que cruzei a fronteira pra Argentina, passei com a carteira de habilitação e não tive problemas, mas é melhor garantir o documento correto).

lado argentino das cataratas
Entrada do Parque

Como dividir seu roteiro dentro do Parque Nacional Iguazu?

Ao entrar no parque procure o centro de visitantes (foto acima) e garanta o seu mapa. Ele será muito importante para guiar a sua visita, visto que o lado argentino é bem maior que o brasileiro. Eles tem versões do mapa em português, inclusive.

O diferencial entre os dois parques começa no meio de transporte (não que isso seja de extrema importância), mas enquanto no lado brasileiro os turistas são guiados até a passarela principal através de um ônibus, no lado argentino um trenzinho conduz até a primeira parada: a estação cataratas, de onde saem duas outras trilhas disponíveis no parque (o circuito superior e o circuito inferior) e você também pode fazer uma baldeação e pegar o próximo trem até a estação Garganta, que da acesso a trilha da Garganta del Diablo.

lado argentino das cataratas
Transporte dentro do parque da Argentina

Circuito superior

Como o próprio nome já sugere, esse circuito permite ao visitante ver algumas cataratas de cima, ou seja, de sua cabeceira. O circuito envolve 1750 m de caminhada e vistas incríveis, porém alguns bancos são disponibilizados no caminho, para permitir descanso aos visitantes quando necessário.

Circuito inferior

No circuito inferir o visitante fica muito próximo as quedas de água, permitindo que as gotículas de água das cataratas deixe a roupa daqueles que passam por ali completamente molhadas. São 1400 m de percurso, e cada curva uma nova cachoeira incrível.

Garganta del Diablo

Já dei algumas dicas acima, mas essa é a atração principal do lado argentino das cataratas. Ao chegar no ponto culminante, o volume de água é impressionante e estrondoso. Aqui não há nada para descrever, apenas estando lá para curtir a sensação incrível que é observar essas cataratas. Para alcançar esse ponto é necessário uma caminhada de 1.100m a partir da estação garganta.

lado argentino das cataratas
Foto panorâmica da Garganta del Diablo

Sugiro que você não comece o seu roteiro pela trilha da Garganta del Diablo, especialmente se chegar no parque de manhã, pois o fluxo de turistas no local nesse horário é imenso, visto que a maioria das pessoas começam por esse roteiro e muitas delas nem chegam a fazer os outros circuitos. Após às 14hs o número de turistas reduz bastante na trilha da Garganta del Diablo e você conseguirá aproveitar melhor a vista.

Para se ter noção do que é a Garganta del Diablo, sugiro que você assista o vídeo abaixo: https://www.facebook.com/diariodeumaviajante/videos/2010231475925150/

O parque também possui outros passeios alternativos, como o Macuco Safari e duas outras trilhas menos famosas como o Sandero Macuco e o Sandero Verde. De muitos pontos do parque é possível observar também a Ilha San Martín, mas o acesso a ilha varia de acordo com o volume de água no rio.

lado argentino das cataratas
Parte do trecho do circuito inferior

Uma coisa que me impressionou e ao mesmo tempo me deixou muito feliz no parque foi a questão da acessibilidade. A trilha para a Garganta del Diablo e o circuito superior são totalmente acessíveis para cadeirantes, pois o caminho é feito em largas pontes de ferro. Boa parte do circuito inferior também é acessível.

Outras informações

– O valor do ingressos é de $ 400 pesos argentinos para moradores do mercosul.
Atenção: Até o momento da visita (setembro de 2017) o ticket da entrada só poderia ser comprado com pesos argentinos, ou seja, cartões e outras moedas não eram aceitos, por isso, leve seu dinheiro já trocado para não ter nenhum contratempo.

– O estacionamento custa $ 100 pesos argentinos e esse sim pode ser pago com cartão de crédito.

– O parque conta com infra-estrutura de lanchonetes, banheiros e bancos para descanso entre os percursos.

– Leve a sua própria garrafa de água, pois uma garrafa de água pequena dentro do parque pode acabar saindo pela bagatela de R$ 10,00. Além disso o parque conta com algumas bicas de água potável, onde será possível reabastecer sua garrafinha.

– O parque funciona todos os dias de 8h às 18h e a entrada é permitida até as 16h30.

– Se você quer mais dicas de Foz do Iguaçu, leia o post Foz do Iguaçu – Roteiro e Dicas Práticas

lado argentino das cataratas
Parte do circuito superior

Onde se hospedar em Foz do Iguaçu?

Vai se hospedar na cidade? Reserve seu hotel através do Booking.com. Se fizer sua reserva através desse link o blog ganha uma pequena comissão e você não irá pagar nada a mais por isso.

Veja algumas opções de hospedagem:



Booking.com

Outros posts relacionados

– Foz do Iguaçu – Roteiro e Dicas Práticas

– Roteiro e Dicas Práticas: 3 dias em Curitiba e Morretes

– Prudentópolis – Terra das Cachoeiras Gigantes

Avisos importantes:

– Devido a pandemia de covid-19, muitos dos atrativos citados nesse artigo podem ter interrompido suas atividades temporariamente ou permanentemente, ou mesmo, podem necessitar de agendamento prévio, por isso, indicamos que você entre em contato com a propriedade antes da visita para confirmar os horários de funcionamento e regras de visitação.

– Os valores citados ao logo desse artigo (caso haja), podem ter sofrido alteração desde a data de nossa última visita.

– Essa página contém link de afiliados, mas não nos responsabilizamos pelos serviços prestados por empresas, hotéis ou anúncios exibidos ao longo desse texto.

Débora Santiago
Débora Santiago
Turismóloga e fotógrafa por profissão e blogueira por vocação. Sócio-fundadora e autora do blog Diário de Uma Viajante desde 2010.
Você pode gostar...
5 respostas
  1. AAAAHHH, cada foto LINDA! Tô doida pra conhecer esse lugar, cada dia mais! A dica do melhor horário e de só poder pagar em peso argentino vai quebrar um galhão, muuito obrigada!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Resumo
do Artigo:
Receba as nossas
Dicas de Viagem

Nós utilizamos cookies para garantir uma melhor experiência para o usuário em nosso site. Se você continuar a navegar conosco significa que você concorda. Veja nossa política de privacidade.