Fortaleza de São João, na Urca

Poucas pessoas já ouviram falar da Fortaleza de São João, ou apenas Forte São João. Ele fica localizado no Bairro da Urca e é um marco do início da colonização portuguesa no Brasil. Além disso o lugar é ideal para um passeio num dia de sol na cidade do Rio de Janeiro, pois além de ser super seguro é um passeio tranquilo, cheio de história e tem uma vista linda.

Como é a visita na Fortaleza de São João?

Para visitar o sítio histórico da Fortaleza é necessário fazer um agendamento prévio através do telefone 2586-2203 e escolher um entre os 02 horários disponíveis: 9h00 ou 13h30. As visitações são feitas de 3ª a domingo e a tolerância máxima pra atrasos é de 15 minutos.

O local conta com duas praias privativas, a Praia de Dentro, que fica voltada para o bairro da Urca e a Praia de Fora, que fica voltada para a Fortaleza de Santa Cruz em Niterói. É na praia de fora que você deve deixar seu carro estacionado, caso você utilize esse veículo para chegar até o local.

Fortaleza de São João
Praia de Fora com vista para a Fortaleza de Santa Cruz

A visita começa no Museu do desporto do exército, na ativa desde 2007. A ideia do museu é preservar a história da educação física militar também civil. Lá dentro é possível observar troféus e histórias das disputas do exército em esportes como judô, natação e vôlei, entre outros. Lá também há uma área dedicada ao craque Pelé, que serviu ao exército um ano depois da Copa que jogou em 1958. Quem diria!

Fortaleza de São João
Museu do Desporto

A visita segue para a Praça da Fundação, toda em pedras portuguesas. Ela foi criada em homenagem aos fundadores da cidade e data de 1914. Mesmo que esse não seja o oficial marco zero da cidade, pois o oficial é o Morro do Castelo que fisicamente já nem existe mais, foi por ali que Estácio de Sá chegou em 1565 e fundou a cidade que primeiramente era chamada de São Sebastião do Rio do Rio de Janeiro, entre o Morro Cara de Cão (que também fica dentro do complexo) e o morro do Pão de Açúcar.

Fortaleza de São João
Praça da Fundação

Depois de passar pelo portão histórico, seguimos pela a estrada D. Pedro II, que é a primeira estrada pavimentada da cidade e serpenteia pelo Morro Cara de Cão. A estrada possui algumas ladeiras (idosos e cadeirantes podem ter dificuldade de fazer o trajeto a pé). A primeira parada revela uma vista linda para o bairro da Urca e para o Corcovado. Seguindo a rua, antes de alcançar o forte propriamente dito há uma outra parada no reduto São Teodósio, onde é possível observar o canhão vovô, um dos mais potentes canhões que já foi utilizado por aqui e também o Forte Tamandaré da Laje, que fica numa posição estratégica no meio da baía de Guanabara e é um dos poucos fortes que ficam totalmente cercados pela água no Brasil (atualmente esse forte não recebe visitas).

Fortaleza de São João
Reduto São Teodósio e ao fundo Forte Tamandaré da Laje

Seguindo em frente alcançamos finalmente o Forte São João e seu museu histórico. Após passear pelas dependências da fortificação observando os canhões, as casamatas e a vista linda para Niterói seguimos para o museu, que conta um pouco mais sobre as condições que ocasionaram a descoberta do Brasil e o cenário encontrado quando chegaram em terras canarinhas. Fala ainda sobre a colonização, a vinda da família real e a independência. O que me chamou a atenção nesse museu foram algumas bandeiras do Brasil que foram utilizadas antes da versão atualmente conhecida e também um enorme mural mostrando a localização de fortes que estão divididos entre a cidade do Rio e Niterói.

Fortaleza de São João
Forte São João

A visita tem duração média de 2h30min e o trajeto percorrido é de 2.500m.
Não esqueça de levar água, mas caso esqueça o local conta com dois quiosques que vendem lanches (um na praia de dentro e outro na praia de fora), além de banheiros no Museu do Desporto. A visita é grátis.

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Avisos importantes:

– Devido a pandemia de covid-19, muitos dos atrativos citados nesse artigo podem ter interrompido suas atividades temporariamente ou permanentemente, ou mesmo, podem necessitar de agendamento prévio, por isso, indicamos que você entre em contato com a propriedade antes da visita para confirmar os horários de funcionamento e regras de visitação.

– Os valores citados ao logo desse artigo (caso haja), podem ter sofrido alteração desde a data de nossa última visita.

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Débora Santiago
Débora Santiago
Turismóloga e fotógrafa por profissão e blogueira por vocação. Sócio-fundadora e autora do blog Diário de Uma Viajante desde 2010.
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6 respostas
  1. Servi nessa fortaleza entre 1964/1965,entrei como soldado raso e sai como 3º sargento da reserva,pois cheguei a cabo da ativa.Trabalha na camera de tiro com o tenente Wilton e o sargento Rocha.Muito me orgulho de ser um Artilheiro,como nosso Presidente atual.Havia o S3 que era o capitao portela,e o tenente gomes da linha de tiro,foi uma epoca agitada e com muita prontidao,fiz alguns amigos e quase recebi a medalha Marechal Hermes,mais havia outro na cia de serviços que foi melhor do que eu.Mas aprendi muito,pois vc.lida com varios tipos de pessoas.Hoje com 73 anos resido em Niteroi e tenho 02 filhos já casados.E já visitei o Forte com minha esposa e minha filha mais velha.E não me arrependo ate hoje de ter servido o Exercito.

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